@MASTERSTHESIS{ 2024:92393724, title = {ANÁLISE DE DADOS ESPETROSCÓPICOS E FOTOMÉTRICOS DE ESTRELAS VARIÁVEIS AZUIS LUMINOSAS}, year = {2024}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/159", abstract = "Algumas das estrelas mais luminosas passam por eventos esporádicos e intensos de perda de massa, cujas origens ainda não foram totalmente compreendidas. Essas estrelas quentes e evoluídas são denominadas como Variáveis Azuis Luminosas (LBV, do inglês, ``Luminous Blue Variables''), e sua instabilidade pode influenciar significativamente a aparência do diagrama HR superior. Nesse contexto, conduziu-se uma revisão bibliográfica em busca de estrelas classificadas como LBVs ou candidatas a LBVs (cLBVs) que possam estar atravessando erupções ou que tenham experimentado eventos recentes de variabilidade substancial. O objetivo era analisar suas curvas de luz históricas e seus espectros em busca de novas erupções. As LBVs clássicas têm luminosidades da ordem de 6 $\times$ $10^{6}$ \ls, sugerindo uma massa inicial superior a 50 \ms. Há também um grupo de LBVs menos luminosas (\textit{L} $\leq$ 6 $\times$ $10^{5}$ \ls) e com taxas de perda de massa mais baixas. As LBVs em geral apresentam alta temperatura (\tef\ > 10.000 K), contudo, durante os períodos eruptivos suas temperaturas podem atingir valores menores que 7.000 K. Neste trabalho, destacamos 15 estrelas, classificadas como LBV ou candidatas e apresentam variabilidade igual ou superior a 0,3 magnitudes, o que possibilitou uma investigação mais detalhada de seus espectros e curvas de luz. Dessas 15, nove são estrelas amplamente estudadas na literatura, incluindo Eta Carinae, enquanto seis são LBVs com menos estudos prévios. Para as nove LBVs mais bem documentadas, foi possível obter curvas de luz abrangendo erupções e mínimos históricos. Com exceção da HR Carinae, também foram coletados dados mais recentes (de 2020 a 2023), proporcionando ``insights'' sobre seus estados atuais. Apesar da escassez de dados para as outras seis estrelas, foi possível identificar variabilidades em todas elas, algumas com variações de 0,3 mag e outras próximas a uma magnitude, como é o caso de AE And. Entre todas as estrelas, obtivemos dados espectroscópicos recentes para RMC 40, RMC 71, RMC 110 e dados inéditos para a WRAY 17-96. Destacando-se a permanência das estrelas RMC 40, RMC 71 e RMC 110 em seus estados eruptivos, e, uma discussão sobre o comportamento espectroscópico no óptico da WRAY 17-96, que apresenta perfis P Cygni bem definidos.", publisher = {Observatorio Nacional}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia}, note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG} }