@PHDTHESIS{ 2023:679936488, title = {ESTRELAS COM ALTA VELOCIDADE NOS LEVANTAMENTOS SDSS/APOGEE, J-PLUS E S-PLUS}, year = {2023}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/158", abstract = "Estrelas com alta velocidade na Galáxia estão vinculadas a eventos astrofísicos extremos. O número de estrelas e a informação química e cinemática dessa população é essencial para inferir os seus locais de origem, os possíveis mecanismos de geração das altas velocidades e a frequência com que esses fenômenos ocorrem. Neste trabalho, usando informação astrométrica, fotométrica e espectroscópica, realizamos a caracterização cinemática e química de 84 estrelas com velocidades galactocêntricas maiores que 400-450 km/s. Dessa amostra, 23 estrelas foram selecionadas a partir do cruzamento de dados entre o catalogo APOGEE DR17 e o Gaia eDR3, 28 estrelas a partir do cruzamento entre o catálogo J-PLUS DR2 e o Gaia DR3, e 33 estrelas a partir do cruzamento entre o catálogo S-PLUS e o Gaia DR3. De acordo à posição no diagrama de Hertzsprung-Russell, 90% da amostra está localizada no ramo das gigantes vermelhas e o resto na região do turn-off. A análise cinemática, usando informação astrométrica do Gaia complementada com as velocidades radiais do APOGEE, mostra que todas as 23 estrelas tem comportamento cinemático da população do halo. Para o caso das estrelas no J-PLUS e S-PLUS, usando unicamente a informação astrométrica do Gaia, a análise cinemática mostra que todas também tem comportamento típico de estrelas do halo. Por outro lado, a análise química das estrelas no APOGEE, usando informação das abundancias de O, Mg, Al, Si, Mn e Ni e os parâmetros estelares, mostra que a maioria delas tem propriedades químicas características de estrelas do halo, de acordo com a cinemática. Porém, algumas delas apresentam padrões químicos peculiares. Para o caso de J-PLUS e S-PLUS, usando apenas informação da metalicidade e os parâmetros estelares determinados a partir da fotometria, a análise química mostra que a maioria das estrelas tem metalicidades típicas das estrelas de halo, mas algumas poderiam ter origem no disco ou no bojo. O estudo cinemático e dinâmico, complementados pelo estudo químico, mostra que todas as estrelas estão dinamicamente ligadas à galáxia e que uma fração maioritária poderia ser de estrelas acretadas a partir de eventos de fusão de galáxias anãs com a Via Láctea no passado.", publisher = {Observatorio Nacional}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia}, note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG} }