@PHDTHESIS{ 2016:217509058, title = {Estudo Fotometrico e Espectroscopico de Asteroides Ricos em Volateis}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/91", abstract = "Dezessete asteroides do cinturão principal e três asteroides próximos a Terra têm mostrados atividade cometária. Estes foram chamados Asteroides Ativos (AA) (Jewitt, 2012). Os mecanismos físicos que causam essa atividade são diversos, entre os quais se encontram os processos de ejeção de poeira por sublimação de material volátil e por colisão. A detecção dos AA é determinada pela presença de uma coma na fotometria, no entanto esta coma ao ser débil poderia ser difícil de detetar, desta forma se faz necessário algum outro método que indique a possível presença de uma coma em um asteroide. Neste trabalho estudamos a influencia da distribuição de partículas entorno de um asteroide no espectro. Isto já havia sido sugerido por {Carvano (2008) ao observar o espectro atípico de (5201) Ferraz-Mello e modelado por Carvano & Lorenz (2009) a partir do qual eles são capazes de reproduzir o incremento da reflectância nos comprimentos de onda mais curtos, mostrando que a presença de uma coma produz um espectro inusual. Em nosso modelo estudamos uma distribuição mais realística de partículas entorno de um asteroide, ao ser considerado diferentes parâmetros físicos e químicos que influenciam na formação da coma, onde ditas partículas são ejetadas da superfície do asteroide por sublimação de material volátil ou por colisão. Isto tem-nos permitido analisar a influencia destes parâmetros nos espectros. A distribuição de tamanho das partículas na coma, suas propriedades óticas e os processos responsáveis pela criação da distribuição de partículas entorno ao asteroide são tão complexas e dependem de muitas variáveis tal que todas estas influirão no resultado obtido. Através de nosso modelo fica claro que a presença de uma coma no asteroide afeta os espectros observados, mas as variações observadas são em geral semelhantes àquelas geradas por outros fatores, tais como o efeito do ângulo de fase ou inomogeneidades composicionais na superfície do asteroide. No entanto, na maioria dos casos estudados a presença de uma coma produz um aumento na reflectância na parte azul do espectro, o qual é incomum nos espectros de asteroides. Esta característica poderia ser usada como indicador de presença de coma, a qual a sua vez deveria ser confirmada por outros meios como aumentos de brilho ou analise de perfil radial estendido.", publisher = {Observatorio Nacional}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia}, note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG} }