@PHDTHESIS{ 2019:2006816183, title = {COSMOLOGIA COM LENTES GRAVITACIONAIS FRACAS: TESTES DE ISOTROPIA, SOMA DAS MASSAS DE NEUTRINOS E EVOLUÇÃO DE ESTRUTURAS}, year = {2019}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/77", abstract = "Os fótons que se propagam no Universo têm suas trajetórias perturbadas devido à presença de estruturas massivas ao longo da linha-de-visada, produzindo o efeito denominado de lenteamento gravitacional. Por ser sensível à estrutura em grande escala, este efeito fornece um método único para mapear a distribuição de matéria escura, entender o processo de formação das estruturas, bem como impôr vínculos para responder a algumas questões fundamentais ainda em aberto na Cosmologia. A presente tese tem o objetivo de investigar o efeito de lentes gravitacionais fracas (LGF) de galáxias e da radiação cósmica de fundo (RCF) para extrair informações cosmológicas. Em particular, realizamos um teste da isotropia estatística, através do estudo da distribuição angular da variância do mapa de LGF do satélite Planck. Nossos resultados concordam com o princípio da isotropia, embora existam algumas regiões que merecem serem destacadas como possíveis indicadores de efeitos locais, tais como contaminantes residuais ou a presença de (sub) superdensidades. Além disto, exploramos o potencial de restrição da soma das massas dos neutrinos ($\sum m_{\nu}$) a partir das propriedades morfológicas de mapas de LGF. Especificamente, calculamos os Funcionais de Minkowski e o espectro de potência (EP) em simulações de convergência para um levantamento tipo do Large Synoptic Survey Telescope. Nossos resultados indicam que o uso dos FMs em mapas de LGF é promissor para restringir $\sum m_{\nu}$, uma vez que as restrições encontradas utilizando os FMs melhoram significativamente as impostas utilizando apenas o EP. Por fim, indo além do efeito de LGF, calculamos a correlação cruzada de LGF da RCF com dados fotométricos da aglomeração de galáxias combinados ao EP e a fim de estimar o fator de crescimento linear das estruturas tomograficamente. Além de determinarmos o bias das galáxias e a amplitude da correlação cruzada em bins de redshifts entre 0.1