@PHDTHESIS{ 2019:1347101991,
 	title = {Estudo Astrométrico dos Satélites Galileanos de Júpiter},
 	year = {2019},
 	url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/75",
 	abstract = "Os refinamentos na astrometria e nos modelos dinâmicos permitiram a estimativa precisa de efeitos de baixíssima intensidade como a força de maré. Estes estudos determinam importantes restrições nos efeitos dinâmicos de curto e longo período, chegando até mesmo às formações planetárias. Cabe observar que este recente avanço tem ocorrido, majoritariamente, para o sistema de Saturno e para isso, foi essencial o aporte de informações devido aos dados da Sonda espacial Cassini. Esta sonda foi uma colaboração entre a National Aeronautics and Space Administration (NASA), a European Space Agency (ESA) e a Agenzia Spaziale Italiana (ASI). No caso de Júpiter, o aporte astrométrico de solo é fundamental pois as únicas missões espaciais previstas são as Jupiter Icy Moons Explorer (JUICE) da ESA e a Europa Clipper da NASA. Ambas as missões têm previsão de lançamento para a década de 2020. Entretanto, por causa do forte brilho de Júpiter e dos satélites galileanos, a astrometria clássica CCD de solo não é trivial de ser feita. Esta astrometria fornece posições com incertezas da ordem de 150 mili segundo de arco (mas), o que representa aproximadamente 450 quilômetros (km) à distância de Júpiter. Esta dificuldade motiva a busca por métodos alternativos para se fazer uma astrometria dos satélites galileanos de Júpiter com precisões melhores que 30 mas (~ 90 km). Nesta tese exploramos técnicas alternativas que visam a astrometria deste sistema. Exploramos as seguintes técnicas: fenômeno mútuo, aproximação mútua, ocultação estelar e combinação de imagens (do inglês, stacking image). Estas técnicas foram aplicadas às observações feitas no Observatório Pico dos Dias (OPD), no Observatoire de Haute-Provence (OHP) e em sítios espalhados no Brasil e na América do Sul, dentro de uma colaboração com astrônomos profissionais e amadores. Neste projeto organizamos três campanhas observacionais: a campanha dos fenômenos mútuos de 2014-2015, a campanha das aproximações mútuas entre 2016 a 2019 e a campanha da ocultação estelar por Europa em março de 2017. A grande maioria das observações aqui tratadas foram feitas utilizando o filtro Metano de banda estreita, centrado em 889 nm com largura de 15 nm. Este filtro eficientemente elimina a luz difusa de Júpiter permitindo uma melhor qualidade da imagem. Reunimos nesta tese os métodos de redução e análise destas diferentes técnicas e suas aplicações. A campanha dos fenômenos mútuos resultou em 47 curvas de luz observados em 2014-2015, além disso, reanalisamos 25 eventos que foram observados em 2009; a precisão média foi da ordem de 10 mas (~ 30 km). A campanha das aproximações mútuas resultou em 127 curvas de separação que foram observadas entre 2016 e 2019; a precisão média também foi da ordem de 10 mas (~ 30 km). Analisamos a primeira ocultação estelar por Europa já observada e determinamos uma posição com uma precisão melhor que 1 mas (~ 3 km). Por fim analisamos preliminarmente a técnica da combinação de imagens utilizando dados de 9 noites entre 2018 e 2019, resultando em posições absolutas dos satélites galileanos com precisão média da ordem de 20 mas (~ 60 km). Os métodos astrométricos analisados neste projeto poderão ser adaptados a outros objetos e as posições aqui obtidas serão utilizadas em novos ajustes orbitais dos satélites galileanos. Esta melhoria da órbita poderá trazer maiores informações sobre os interiores destes objetos através de um estudo da força de maré. Além disso, conhecer com precisão as órbitas destes objetos irá auxiliar na preparação e planejamento das sondas espaciais JUICE e Europa Clipper.",
 	publisher = {Observatorio Nacional},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia},
 	note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG}
}