@PHDTHESIS{ 2019:1272979685, title = {Propriedades Físicas de Asteroides}, year = {2019}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/73", abstract = "Com o objetivo de contribuir para uma melhor compreensão da origem e evolução de diferentes populações de pequenos corpos, realizamos estudos sobre algumas propriedades físicas tanto obtidas da literatura quanto através de novas observações. Inicialmente foi estudada a distribuição de frequências rotacionais de asteroides, do Cinturão Principal e da população dos objetos em órbitas próximas da Terra (NEA), pois esta poderia fornecer indícios sobre os processos de formação e evolução dos corpos. Contrariamente ao atualmente aceito, de que a distribuição dos objetos maiores segue uma distribuição tridimensional Maxwelliana, indicativa de um sistema evoluído colisionalmente, encontramos que a dimensionalidade da distribuição é mais complexa. No caso dos menores a distribuição é compatível com a dimensão dois, enquanto para as maiores nenhuma conclusão é possível. Os NEAs, por outro lado, são melhor ajustados por uma distribuição Maxwelliana unidimensional. Sugerimos que no caso dos asteroides maiores a bidimensionalidade pode estar associada à formação no disco protoplanetário enquanto para os NEAs, de pequeno tamanho, suas rotações são afetadas pelo efeito YORP. Um segundo estudo foi feito objetivando um melhor entendimento da origem dos pequenos asteroides basálticos encontrados ao longo de todo o Cinturão Principal, através de um aumento no número de objetos com propriedades espectrais conhecidas. Primeiramente foram obtidos espectros no visível para 18 asteroides da região intermediária e externa do Cinturão Principal, candidatos a terem uma composição basáltica. Os parâmetros espectrais obtidos parecem indicar que os asteroides da região interna e da família dinâmica de Vesta, tem uma mineralogia distinta daquela dos objetos das demais regiões. Alguns desses asteroides são membros da família dinâmica de (221) Eos, sugerindo que este asteroide seria diferenciado, possibilidade já levantada por outros autores. Em um outro estudo obtivemos espectros no visível e infravermelho próximo para seis asteroides candidatos a serem basálticos, ou do tipo-V, fora da família dinâmica de Vesta e identificados através das cores (Y-J) e (J-Ks) do catálogo MOVIS. Foram determinados seus parâmetros espectrais e comparados com aqueles dos meteoritos HED, de (4) Vesta e de (159) Magnya, o primeiro asteroide basáltico descoberto na região externa. A maioria dos asteroides apresenta parâmetros espectrais semelhantes aos dos meteoritos HED e de (4) Vesta, e apenas (2452) Lyot, localizado na região externa exibe quantidades de [Wo] e [Fs] menores, inclusive de (1459) Magnya. Também percebemos que os valores das razões das áreas mudam se são calculados após a remoção do contínuo ou não. Continuando o estudo da população dos asteroides do tipo-V, visando impor vínculos sobre sua origem, passamos ao estudo das propriedades superficiais obtidas através de suas curvas de fase. Iniciamos o estudo por um asteroide membro da família de Vesta o qual, por ser pequeno assim como os demais objetos basálticos presentes no cinturão, poderia definir os parâmetros da superfície de objetos originários de (4) Vesta. Esses parâmetros seriam então comparados com aqueles do próprio (4) Vesta e de asteroides do tipo-V de outras regiões do cinturão encontrados na literatura. Entretanto, essa comparação se mostrou muito complexa tanto em vista das poucas curvas de fase disponíveis na literatura quanto aos diversos modelos utilizados pelos distintos autores. A curva de fase aqui obtida para o asteroide (4308) Kristina, também se mostrou sem a completeza necessária para determinar de forma segura os parâmetros superficiais do asteroide.", publisher = {Observatorio Nacional}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia}, note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG} }