@PHDTHESIS{ 2020:2122748525, title = {A Influência do Planeta Nove nas Órbitas de TNOs}, year = {2020}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/69", abstract = "A Influência do Planeta Nove nas Órbitas de TNOs Resumo A hipótese da existência de um planeta adicional residindo no sistema solar externo foi recentemente proposta para explicar os confinamentos orbitais observados nos objetos trans-Netunianos distantes. Os parâmetros que foram sugeridos para o perturbador, conhecido como Planeta 9, são: semieixo maior entre 500 e 1000 au, distâncias ao periélio entre 200 a 400 au, inclinação de $\sim30^\circ$ em relação à eclíptica, para massas entre 10 e 20 M$_{\oplus}$ \citep{2016Brown}. Neste trabalho, se estuda a possibilidade que distâncias ao periélio menores para o planeta adicional possam conduzir à confinamentos orbitais como observados na população de objetos com semieixos maiores além das 250 au e distâncias ao periélio maiores do que 40 au. Nós realizamos três conjuntos de integrações numéricas durante a idade do sistema solar: 1) simulações com Planeta 9 com semieixo maior em 700 au ou 1500 au, planetas gigantes conhecidos na configuração atual e partículas espalhadas, 2) simulações com Planeta 9 com semieixo maior além de 1500 au, planetas gigantes conhecidos na configuração atual e partículas próximas a Netuno e, 3) simulação com Planeta 9 com semieixo maior além de 1500 au, migração residual de Netuno e Urano e, partículas próximas à Netuno. Os resultados foram comparados com a população observada através de uma análise estatística. Nossas investigações mostraram que um Planeta 9 com semieixo maior de 700 au ou 1500 au e distâncias ao periélio baixas ($\sim90$ au) usualmente conduzem à confinamentos mais substanciais, enquanto conservam o Cinturão de Kuiper Clássico e a razão do número de objetos destacados à espalhados no intervalo de semieixos maiores de 100 à 200 au. Nos cenários de órbitas amplas do Planeta 9 (casos 2 e 3), apesar da distância ao periélio do planeta atingir valores baixos perto aos 4.5 Gyr de tempo de integração, os confinamentos angulares não são bem reproduzidos. Isto pode ser devido às condições iniciais assumidas para as partículas. Simulações numéricas considerando inicialmente órbitas estendidas das partículas precisam ser realizadas para verificar esta premissa, permitindo extrair conclusões sobre órbitas amplas permissíveis do Planeta 9 assim como do entorno no qual ele adquiriu sua órbita inferida.", publisher = {Observatorio Nacional}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia}, note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG} }