@MASTERSTHESIS{ 2015:1232823032, title = {A ABUNDÂNCIA DE FLÚOR NA VIA LÁCTEA}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/58", abstract = "A origem do elemento flúor ainda não é bem conhecida, mas sabe-se que este elemento pode ser produzido em três sítios: espalação induzida por neutrinos de um próton do Neônio após a fase de colapso do núcleo de uma supernova massiva; síntese durante pulsos térmicos na queima de He em estrelas AGB; produção de flúor em núcleos de estrelas massivas o suficiente para se tornarem estrelas Wolf-Rayet no começo de sua fase de queima de He. Neste trabalho apresentamos resultados das abundâncias de flúor em 42 estrelas de tipos espectrais K, M, MS, S, N e J do disco Galáctico , 3 estrelas do bojo Galáctico e 7 estrelas do aglomerado globular M4. Para o disco Galáctico as abundâncias de flúor foram calculadas em ETL usando o código MOOG e a partir de valores de larguras equivalentes publicadas para linhas R9, R13, R14 e R16 da molécula HF em 2.3 micron. Os espectros das estrelas do disco foram observados com o Telescópio de 4 metros do Observatório de Kitt Peak e com o espectrômetro Fourier Transform (FTS). Para as estrelas do bojo Galáctico e do aglomerado globular M4 as abundâncias de flúor foram calculadas também usando o código MOOG, no entanto, por síntese espectral da linha rotacional-vibracional R9 da molécula HF. As estrelas do bojo e do aglomerado globular M4 foram observadas em alta resolução com o Telescópio de 8 metros Gemini Sul e utilizando o espectrógrafo Phoenix do NOAO (National Optical Astronomy Observatory). Nossos resultados indicam uma redução significativa nas abundâncias de flúor nas estrelas estudadas do disco, bojo e do aglomerado globular M4 quando comparado com resultados anteriores da literatura. Isto se deve à mudança dos valores do potencial de excitação das linhas de HF utilizadas neste trabalho em comparação com os valores utilizados nos trabalhos anteriores. Nossos resultados para as estrelas do disco confirmam de forma direta que estrelas carbonadas têm uma quantidade adicional de flúor por serem produtoras deste elemento. Nas estrelas do bojo Galáctico a maioria dos nossos resultados sugerem a produção de flúor em SNe II, sendo que algumas estrelas têm valores baixos de [F/O] estando em melhor acordo com a produção em estrelas AGB. Confirmamos a anti-correlação encontrada previamente entre as abundâncias de flúor e sódio no aglomerado globular M4.", publisher = {Observatorio Nacional}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia}, note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG} }