@MASTERSTHESIS{ 2014:435990798, title = {Galáxias Anãs com Linhas de Emissão Largas}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/53", abstract = "No presente trabalho, nós apresentamos resultados do estudo cinemático de duas galáxias HII pobres em metais (SDSS J1047+0739 e MRK996), nas quais apresentam uma componente larga nas linhas de emissão, usando dados do Gemini Near Infrared Integral Field Spectrograph (NIFS). A presença da componente larga nas linhas de emissão permitida é muito incomum para galáxias HII típicas. O objetivo principal deste trabalho é analisar a origem das linhas de emissão largas, como também de investigar se elas provém de um processo térmico ou não. Especificamente, nós investigamos se as linhas de emissão de ambas as galáxias estão relacionados com o fato delas possuirem formação estelar, ou se estas galáxias são ativas. Galáxias ativas são tipicamente consideradas ricas em metais, em geral variando a metalicidade de solar a supersolar. Outra questão investigada, e ainda incipiente na literatura, é a questão de existirem galaxias ativas de baixa metalicidade. O nosso estudo cinemático dessas galáxias consiste na análise da femenologia observada nos mapas de velocidade radial e de dispersão de velocidades, derivados da espectroscopia de campo integral (IFU). Além disso, utilizamos também a tomografia PCA, uma técnica ainda não convencional. Essa técnica investiga os cubos de dados em uma forma estatística alternativa a convencional, para encontrar informações eficientes não correlacionadas e não detectadas diretamente com imagens clássicas e análises espectroscópicas. As duas galáxias possuem um núcleo não resolvido de centenas de parsec e asas das linhas de emissão permitidas advém desse núcleo. A partir dos estudos dos mapas, podemos distinguir duas regiões, uma com linhas largas na região central das galáxias, e uma região com uma densidade menor circundante a região central. As duas regiões possuem cinemáticas diferentes. Essas duas galáxias são similares no fato, que as duas apresentam um núcleo não resolvido e de que a linha larga existe somente no núcleo. Isso pode indicar "outflows" nucleares e que só podem ser originados pela presença de um AGN ou devido a estrelas massivas na fase "Wolf-Rayet". Os nossos resultados favorecem a interpretação dos movimentos serem devido a estrelas WRs no caso de MRK996, mas não descarta a interpretação da presença de um AGN, particularmente no caso de SDSS J1047+0739, na qual não há outras evidências de presença de estrelas de WR. Esse tipo de galáxias onde são detectadas linhas de emissão permitidas largas no espectro óptico, e em alguns casos linhas de alta ionização são observadas, mas baixa massa e o conteúdo do metal é derivado, merece mais atenção. Novas buscas por núcleos ativos em galáxias anãs podem prover vínculos únicos na demografiade buracos negros na faixa de massas abaixo de 10^6 M(sol).", publisher = {Observatorio Nacional}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia}, note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG} }