@MASTERSTHESIS{ 2016:1182231614, title = {Estudo químico do jato/outflow associado com a proto-estrela NGC 1333 IRAS 2A}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/43", abstract = "O processo de formação estelar de baixa massa acontece em regiões muito densas, chamadas de nuvens moleculares. Por conseguinte, o estudo da formação estelar realiza-se basicamente nos regimes infravermelho (IV) e (sub-)milímetro (mm), uma vez que maiores comprimentos de onda são menos afetados pela extinção deste ambiente empoeirado. A presença de um disco e um jato/outflow associados com a proto-estrela é inerente ao processo de formação estelar. Particularmente, os outflows moleculares removem momento angular do material que está colapsando, induzem turbulência na nuvem progenitora e aquecem o gás até algumas centenas de K, alterando a química da nuvem. Portanto, o conhecimento das propriedades físicas do outflow ajudam a uma melhor compreensão do processo de formação estelar. O CO é o traçador frequentemente usado em outflows, por ser a molécula mais abundante depois do H2. Porém, por ter um baixo momento dipolar, o CO é um traçador oticamente espesso e não é sensível ao gás denso (nH2 ∼ 1x105 cm−3) ao longo da linha de visada. Outras moléculas, como o HCN, são significativamente mais sensíveis ao gás denso e evidenciam a presença de choques. Neste trabalho utilizamos dados interferométricos de alta resolução angular (∼ 1��) da região de formação estelar associada com a proto-estrela NGC 1333 IRAS 2A, tomados pelo Sub-Millimeter Array (SMA). A calibração, visualização e análise dos dados foram realizados utilizando o pacote CASA. Calculamos os parâmetros físicos do outflow e analisamos as emissões das linhas do CO 3-2 e do HCN 4-3, estudando uma região em particular. Comparamos os nossos valores com um modelo de choque presente na literatura e utilizamos diagramas rotacionais para a determinação de temperaturas. A região estudada pode estar relacionada com uma região de choque, onde um choque dissociativo aqueceu o gás e destruiu moléculas. Após a passagem do choque o gás está se resfriando e a molécula de HCN se reformando, com temperaturas de ∼ 500 K. A emissão de CO apresenta duas componentes de temperatura, uma quente de 196 K que indicaria regiões um pouco afastadas do ponto de impacto, e uma componente fria de 51 K, evidenciando regiões menos afetadas pelo choque. A proto-estrela escolhida é um protótipo, bem estudada na literatura, mas ainda apresenta alguns resultados inesperados. Neste trabalho, com a deteção de uma região de choque próxima à posição da fonte, propomos que o jato é atômico, dissociando moléculas que, após da passagem do choque, se reformam uma vez que o gás começa a se resfriar. Isto implica que apesar de ter uma ideia geral de como se formam as estrelas de baixa massa, os detalhes ainda não são conhecidos. Com este trabalho, pretendemos contribuir para a compreensão da geração dos outflows no processo da formação estelar de baixa massa.", publisher = {Observatorio Nacional}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia}, note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG} }