@MASTERSTHESIS{ 2016:1921676882, title = {Mecanismo de Fluorescência em Estrelas Simbióticas}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/40", abstract = "Estrelas simbióticas são sistemas binários interagentes formados por uma estrela fria (gigante vermelha) e uma estrela quente (anã branca) acretando o material que foi ejetado pela sua companheira por meio de um vento estelar. Baseado na componente fria do sistema, as estrelas simbióticas são classificadas entre tipo S (stellar) e tipo D (dust). A dissertação de mestrado ora apresentada concentra-se em dois pontos de estudo: no mecanismo de fluorescência em estrelas simbióticas e no diagrama de diagnóstico baseado na razão de linhas do espectro óptico. Este diagrama é particularmente útil porque segrega entre estrelas simbióticas e nebulosas planetárias. Já o mecanismo de fluorescência é um tema importante no contexto astrofísico pois consegue explicar a intensidade observada das linhas em emissão, presentes nos espectros de gases nebulares, além de promover uma compreensão melhor da região onde as linhas são formadas. Neste trabalho, o mecanismo de fluorescência foi aplicado na região visível do espectro de cinco estrelas simbióticas tipo S, afim de investigar as linhas permitidas do oxigênio duas vezes ionizado, OIII, conhecidas como linhas de Bowen. Nossa amostra é composta pelos seguintes objetos: NSV 11776, Y Cra, V 919 Sgr, KX Tra e CD-43°14304. Para cada um desses objetos, comparamos a razão de linhas observada com a respectiva razão de linhas teórica. Em seguida, determinamos a eficiência do mecanismo de fluorescência de Bowen, estudo ainda não disponível na literatura. Quando observados somente no visível, os espectros das estrelas simbióticas não diferem dos espectros observados de nebulosas planetárias. Por esse motivo, foi proposto na literatura um diagrama de diagnostico que separa entre esses dois tipos de objetos. O diagrama e baseado nas linhas proibidas do oxigênio duas vezes ionizado, [OIII], em 4363A e 5007A. Dessa forma, utilizando os espectros dos cinco objetos estudados, analisamos como essas estrelas estão distribuídas pelo diagrama, em especial para a simbiótica NSV 11776, que ainda é um objeto pouco estudados na literatura. Para a simbiótica NSV 11776, reunimos os dados que se têm disponíveis na literatura e determinamos alguns parâmetros físicos para este objeto, tais como a extinção interestelar, a temperatura eletrônica e a densidade eletrônica. Por fim, aplicamos o mecanismo de fluorescência na região espectral do vermelho, entre 5000A e 10000A, para três estrelas simbióticas do tipo D: H 1-36, Hen 2-104 e Hen 2-106. Nosso objetivo foi investigar o principal mecanismo de formação da linha permitida do oxigênio neutro, OI, em 8446A. O mecanismo de fluorescência dos fótons Lybeta, da série de Lyman do hidrogênio, parece funcionar como mecanismo de excitação da linha 8446A nessas três estrelas simbióticas.", publisher = {Observatorio Nacional}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia}, note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG} }