@MASTERSTHESIS{ 2020:1741229232, title = {DETECCÃO DE EXOPLANETAS AO REDOR DE ESTRELAS FRACAS OBSERVADAS PELA MISSÃO KEPLER}, year = {2020}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/26", abstract = "Resumo A missão Kepler foi projetada para detectar planetas com dimensões próximas às da Terra orbitando estrelas de sequência principal. Para cumprir seu objetivo, ela utilizou a técnica de trânsito fotométrico, analisando as curvas de luz das estrelas observadas à procura de quedas temporárias de fluxo potencialmente causadas pela passagem de corpos celestes em frente aos discos estelares. O campo de visão do telescópio Kepler contém ~4,5 milhões de estrelas, porém apenas ~150.000 estrelas com magnitude Kp < 16 foram analisadas de forma contínua e com a produção de curvas de luz. As demais estrelas foram observadas apenas 53 vezes em uma série de observações conhecidas como Full Frame Images (FFIs), das quais as 8 primeiras foram distribuídas por um período de 36 horas e as demais foram produzidas com cadência aproximadamente mensal, até o fim da missão. Nosso estudo é baseado na fotometria precisa e obtenção de curvas de luz para 137.209 estrelas com magnitudes 16,0 ≤ Kp ≤ 16,5 com o objetivo de detectarmos exoplanetas, anãs marrons e binárias eclipsantes. Amostras maiores e mais completas destes objetos são fundamentais para diversos estudos estatísticos como, por exemplo, a estimativa da taxa de ocorrência de Júpiteres quentes ao redor de estrelas de diferentes tipos espectrais. Para realizarmos este trabalho, utilizamos o algoritmo f3, que permite que façamos fotometria de abertura adaptável, e o aplicamos para as estrelas selecionadas, separando os casos de curvas de luz que apresentassem possíveis trânsitos com significância estatística maior do que 15σ. Depois de verificarmos manualmente as aberturas utilizadas para as estrelas selecionadas, obtivemos as curvas de luz finais, inferimos os raios mínimos dos objetos que causam os possíveis trânsitos e os classificamos como planetas e anãs marrons ou binárias eclipsantes. Nossa análise resultou em 230 estrelas com 236 possíveis trânsitos. Caso consideremos cada trânsito correspondente a um objeto celeste, encontramos 30 candidatos a planetas ou anãs marrons, 179 candidatos a binárias eclipsantes e 27 objetos celestes para os quais não pudemos inferir o raio e, portanto, classificá-los. Dado o grande número de estrelas observadas apenas nas FFIs da missão Kepler, nosso estudo preliminar possui um grande potencial para revelar milhares de possíveis novos planetas, anãs marrons e binárias eclipsantes, que deverão ser confirmados e caracterizados posteriormente através de estudos mais detalhados. Estes dados podem ser muito importantes para a estimativa da frequência de Júpiteres quentes, caracterização do deserto das anãs marrons e o aprimoramento de modelos de evolução estelar.", publisher = {Observatorio Nacional}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia}, note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG} }