@MASTERSTHESIS{ 2024:304077612, title = {EXPLORANDO VARIÁVEIS CATACLÍSMICAS COM SIMILARIDADES OBSERVACIONAIS DE ANÃS BRANCAS ACRETANTES MAGNÉTICAS E NÃO-MAGNÉTICAS}, year = {2024}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/182", abstract = "Variáveis Cataclísmicas (VCs) são sistemas binários nos quais uma anã branca (AB) acumula matéria de uma estrela companheira de sequência principal ou perto dela. Algumas das incógnitas sobre esses sistemas giram em torno dos seguintes pontos: estudos populacionais e determinação do espaço de parâmetros no limiar entre sistemas abrigando anãs brancas acretantes magnéticas e não-magnéticas. Esses pontos foram abordados neste trabalho através de uma análise multiespectral. Na primeira abordagem, utilizamos uma amostra de sistemas classificados como novas anãs (NAs), porém com características espectrais ópticas semelhantes às de polares intermediárias de baixa luminosidade em raios X (PIBLs), de PIBLs e de polares. Na segunda abordagem, focamos na caracterização de VCs identificadas no S-PLUS. O trabalho fez uso de (i) uma coleção de observações, com espectroscopia no óptico realizada com o GMOS/Gemini-Sul e em raios X com o satélite Swift, além de fotometria no óptico e em ultravioleta com o mesmo satélite, (ii) de observações e informações de bancos de dados públicos, como curvas de luz do satélite TESS e do projeto ASAS-SN, espectroscopia no óptico com o LAMOST e com o SDSS, medidas de magnitude e distâncias a partir do satélite GAIA, e medidas de fluxo com o satélite eROSITA, e (iii) de informações disponíveis na literatura. No quesito populacional, caracterizamos e assim confirmamos 11 novas VCs com base em linhas características da série de Balmer do H, HeI e HeII em 4686 Å. Confirmação adicional de tal natureza para quarto dos sistemas veio através de observações em raios X realizadas com o telescópio Swift. As luminosidades observadas em raios X foram consistentes com as esperadas para PIBLs e NAs. Destaca-se um sistema do qual determinamos um período orbital de 1,81 horas, revelado em curvas de luz do TESS, cujas características orbitais e espectrais são consistentes com as de PIBLs e de certas NAs. Entretanto, a não detecção do período de rotação da AB a partir de observações do TESS sugere tratar de uma NA. Ademais, dois desses onze sistemas foram identificados, por semelhanças espectrais (notadamente, das emissões em HeII 4686, Hα e Hβ), como sendo polares. Em relação ao espaço de parâmetros entres VCs, as polares tendem a ter menores valores de largura equivalente para as linhas Hα e Hβ, existindo uma relação que sugere que valores maiores de EW(Hα) estão associados a valores maiores de Hβ. Nas polares a razão EW(Hα)/EW(Hβ) em função da EW(HeII 4686) indica que emissões intensas de HeII em 4686 Å estão preferencialmente associadas a meios astrofísicos opticamente espessos aos fótons Hα. Além disso, as polares exibem maior variação em EW(HeII 4686)/EW(Hα), sempre superior a 0,2, mas sem correlação com os valores de EW(Hα). Por outro lado, as NAs e PIBLs apresentam uma maior dispersão nos valores de EW(Hα) e EW(Hβ), com medidas que se estendem até aproximadamente 200 Å. A emissão em HeII em 4686 Å nas NAs e PIBLs está sempre associada a valores de EW(HeII 4686) inferiores a 15 Å, indicando emissões relativamente fracas em comparação com as polares. Não há distinção entre as emissões em HeII 4686, Hα e Hβ entre as NAs e PIBLs investigadas, impossibilitando diferenciá-las apenas com base nessas linhas. A razão EW(HeII 4686)/EW(Hα) para as NAs e PIBLs é sistematicamente baixa, inferior a 0,2, refletindo emissões fracas de HeII em 4686 Å em comparação com Hα. Além disso, não foram observadas tendências significativas entre as larguras equivalentes e os períodos orbitais dos sistemas em nenhuma das classes.", publisher = {Observatorio Nacional}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia}, note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG} }