@MASTERSTHESIS{ 2012:636094913, title = {Astrometria de Urano e de seus satélites principais: 18 anos de observações no OPD/LNA}, year = {2012}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/12", abstract = "Muito do que conhecemos atualmente sobre o Sistema Solar tem como base observações a partir do solo, que envolvem desde técnicas de fotometria e astrometria tradicional, até radar e interferometria de linha de base intercontinental (VLBI). Em particular, através do uso de técnicas de VLBI, radar e laser Lua efemérides modernas dos quatro planetas internos, do Sol e da Lua são consistentes com o referencial celeste atualmente adotado pela IAU (International Astronomical Union), a segunda realização do International Celestial Reference Frame (ICRF2), dentro de 1 mas (milliarsec ou 0 .001). Para os planetas exteriores, no entanto, a situação não é a mesma. Suas efemérides quando comparadas com as dos planetas internos não são tão bem determinadas, com incertezas que podem chegar a 200 mas. A determinação das órbitas é fortemente dependente de imageamento direto em comprimentos de onda ópticos. No âmbito de uma cooperação entre pesquisadores do Observatório Nacional - ON/MCTI e do Observatório do Valongo - OV/UFRJ, observações do Sistema Solar têm sido realizadas ao longo de vários anos no Observatório do Pico dos Dias - OPD/LNA. No que diz respeito a Urano, imagens foram feitas com o telescópio Perkin-Elmer (1,60 m) e com o telescópio Boller & Chivens (0,60 m), no período entre 1992 e 2009. Apresentamos aqui o levantamento desse material, bem como os procedimentos para a determinação precisa das posições de Urano, obtidas a partir das de seus satélites principais (Miranda, Ariel, Umbriel, Titânia e Oberon). Como Urano se apresenta sempre muito brilhante nas imagens, os satélites que encontram-se mais próximos requerem que o gradiente de luz espalhada pelo corpo central seja levado em conta quando é feito a determinação de seus fotocentros. Por esta razão, as imagens passaram pelo procedimento de coronografia digital, que tem como objetivo atenuar a contribuição luminosa do planeta, deixando a imagem com um fundo de céu mais plano. Embora parte desse material observacional já tenha dado lugar a publicações, o aporte trazido por este trabalho vem sobretudo da disponibilidade de catálogos astrométricos mais densos e precisos (UCAC2, 2MASS) e de novas técnicas de redução. As posições obtidas com o telescópio Boller & Chivens (0.60 m) são inéditas, nunca foram antes reduzidas ou publicadas. Em particular, foram obtidas posições de Urano com incertezas entre 35 e 40 mas para o telescópio Perkin-Elmer (1,60 m) e incertezas entre 50 e 60 mas para o telescópio Boller & Chivens (0,60 m), a partir das posições dos satélites. Isto representa um fator de ganho de aproximadamente 2 sobre os resultados encontrados na literatura, principalmente para os resultados provenientes do telescópio Perkin-Elmer (1,6m) e constitui material significativo na melhoria das efemérides do planeta.", publisher = {Observatorio Nacional}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Astronomia}, note = {Divisão de Programas de Pós-Graduação - DIPPG} }