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ANÁLISE DE DADOS ESPETROSCÓPICOS E FOTOMÉTRICOS DE ESTRELAS VARIÁVEIS AZUIS LUMINOSAS
Algumas das estrelas mais luminosas passam por eventos esporádicos e intensos de perda de massa, cujas origens ainda não foram totalmente compreendidas. Essas estrelas quentes e evoluídas são denominadas como Variáveis Azuis Luminosas (LBV, do inglês, ``Luminous Blue Variables''), e sua instabilidade pode influenciar significativamente a aparência do diagrama HR superior. Nesse contexto, conduziu-se uma revisão bibliográfica em busca de estrelas classificadas como LBVs ou candidatas a LBVs (c...
ESTRELAS COM ALTA VELOCIDADE NOS LEVANTAMENTOS SDSS/APOGEE, J-PLUS E S-PLUS
Estrelas com alta velocidade na Galáxia estão vinculadas a eventos astrofísicos extremos. O número de estrelas e a informação química e cinemática dessa população é essencial para inferir os seus locais de origem, os possíveis mecanismos de geração das altas velocidades e a frequência com que esses fenômenos ocorrem. Neste trabalho, usando informação astrométrica, fotométrica e espectroscópica, realizamos a caracterização cinemática e química de 84 estrelas com velocidades galactocêntricas ma...
FORMAÇÃO DE MERCÚRIO VIA COLISÕES EROSIVAS ENVOLVENDO CORPOS DE MASSAS SIMILARES
A origem de Mercúrio ainda permanece pouco compreendida em comparação com os outros planetas rochosos do Sistema Solar. Uma das condicionantes mais relevantes que qualquer modelo de formação tem de cumprir refere-se à sua estrutura interna, com um núcleo predominantemente de ferro coberto por uma fina camada de silicato. Isso levou à ideia de que Mercúrio poderia ser o produto de um evento de remoção do manto por um impacto gigante. Estudos anteriores nesta linha focaram em colisões binárias ...
A MISSÃO ESPACIAL HAYABUSA I E USO DE MODELOS FOTOMÉTRICOS PARA INTERPRETAÇÃO DE OBSERVACÕES DE PEQUENOS CORPOS DO SISTEMA SOLAR
O estudo de asteroides e, em partícular, asteroides próximos da Terra (NEA, da sigla em ingês Near Earth Asteroids)é fundamental para a compreensão da formação e evolução do Sistema Solar. A caracterização superficial desses corpos celestes é realizada principalmente a partir de técnicas de fotometria e espectroscopia, que permitem obter informações sobre sua mineralogia e estrutura física. Essas técnicas podem ser empregadas através de dados de telescópios terrestres, plataformas orbitais e ...
ANÁLISE DE ESTRELAS B DO AGLOMERADO ABERTO NGC 3766
A existência de múltiplas componentes da sequência principal vem sendo verificada em aglomerados globulares e, surpreendentemente, em aglomerados abertos com idade entre ~ 15 M yr e ~ 600 M yr (LI et al., 2019), o que desafia as concepções antigas de que a sequência principal (SP) de um aglomerado jovem é formada por apenas uma população estelar e com idêntica composição química. Estudos recentes mostraram que aglomerados abertos podem apresentar divisões (splits) na sequência principal, com ...
IDENTIFICAÇÃO DE SUBANÃS QUENTES EM LEVANTAMENTOS ASTRONÔMICOS
Apesar de terem sido descritas pela primeira vez no final da década de 70 as estrelas subanãs quentes ainda não são completamente compreendidas, principalmente no que diz respeito às condições necessárias e aos mecanismos responsáveis por sua formação. Um dos maiores impedimentos desse campo está relacionado com a pouca quantidade de objetos catalogados e confirmados, o que dificulta o desenvolvimento e confirmação de possíveis hipóteses em relação a dados observados. Apesar disso, as subanãs...
Análise espectroscópica em alta resolução de estrelas candidatas a estrelas de Bário
As estrelas de bário são estrelas do tipo G e K que apresentam, em suas atmosferas, sobreabundância dos elementos sintetizados pelo processo lento de captura de nêutrons (processo-s) e assinaturas espectrais características das moléculas C2, CH e CN. Esta sobreabundância chama atenção pelo fato das estrelas de bário não possuírem condições físicas necessárias para sintetizar elementos do processo-s em seus núcleos. Estes elementos, por sua vez, são formados por estrelas do AGB e transportados...
ANALYSIS OF THE STATISTICAL ISOTROPY IN THE DISTRIBUTION OF STRUCTURES IN THE LOCAL UNIVERSE
Investigamos a isotropia estatística do Universo Local por meio de análises independentes de modelos, utilizando os dados do Arecibo Legacy FAST Alfa Survey (ALFALFA), que cobre uma faixa de redshift 0 < z < 0.06. O modelo ΛCDM-plano atualmente apresenta o melhor ajuste com os dados observacionais obtidos através de vários traçadores cósmicos. Esse modelo é baseado no Princípio Cosmológico, que assume homogeneidade estatística (invariância sob translação) e isotropia (invariância sob rotação)...
CARACTERIZAÇÃO DA VARIÁVEL CATACLÍSMICA AE AQUARII VIA RAIOS X
AE Aqr é uma Variável Cataclísmica de tipo polar intermediário enigmática. Embora a observação de pulsação em raios X evidencie a presença de uma coluna de acreção, típica em sistemas desse tipo, há indicações de que parte da acreção pode estar ocorrendo já nas regiões mais externas da magnetosfera da anã branca. Essa interpretação, tal como apontado na literatura, vem da constatação de {\it spin-down} da anã branca ($\dot{P}_{rot} \sim 10^{-14}\,s\, s^{-1}$) observado no óptico, de radiação ...
COSMOLOGICAL AND PARTICLE PHYSICS IMPLICATIONS OF A NON-MINIMAL RADIATIVE HIGGS INFLATION
Neste trabalho, exploramos aspectos de um modelo de Inflação Não-Mínima de Higgs, onde correções radiativas são incluídas a partir da aproximação de Coleman-Weinberg. Por meio de uma análise MCMC, vinculamos o parâmetro que quantifica as correções quânticas ao potencial inflacionário com dados cosmológicos para uma série de valores do número de e-folds da inflação. Além disso, fazemos uma análise geral do período de reaquecimento, a fim de estipular um limite superior para a expansão inflacio...
DETERMINATION OF PHYSICAL PROPERTIES AND TOPOGRAPHY OF TNOS FROM STELLAR OCCULTATIONS AND ROTATIONAL LIGHT CURVES: THE CASE OF 2002 MS4 OBJECT
Quarenta e cinco anos se passaram desde a descoberta de Chiron, três décadas desde a primeira observação de um objeto trans-netuniano (exceto Plutão) e atualmente milhares de pequenos corpos foram descobertos no sistema solar exterior. Devido a sua distância ao Sol, acredita-se que sua composição físico-química global foi pouco afetada desde sua formação. Portanto, estudos sobre esses corpos podem revelar informações valiosas sobre a formação e evolução dinâmica do sistema solar. No entanto, ...
ANÁLISE COMPARATIVA DE MODELOS DE EXPLOSÃO DE SUPERNOVAS ATRAVÉS DO GÁS INTRA-AGLOMERADO E SEU IMPACTO NOS MECANISMOS DE AQUECIMENTO CENTRAL DE GRUPOS FÓSSEIS DE GALÁXIAS
Esta tese investiga o transporte de metais de galáxias-membros de aglomerados e grupos de galaxias para o meio intra-grupo/aglomerado e a eficiência dos mecanismos envolvidos no enriquecimento de metais nestes meios. O meio intra-aglomerado (ICM) é um reservatório de elementos pesados sintetizados por diferentes tipos de supernovas (SNe) ao longo da história cósmica. Diferentes mecanismos de enriquecimento de elementos pesados causada por dominâncias diferentes de cada tipo de SNe. No entanto...
GALÁXIAS HII COMO INDICADORAS DE DISTÂNCIAS - APRIMORAMENTO DA RELAÇÃO L − σ
As galáxias HII (GHII) são um subgrupo de galáxias irregulares anãs compactas, starburst extremamente brilhantes, que carregam uma correlação empírica entre a dispersão de velocidade (σ), observada a partir da largura das linhas de emissão, e a luminosidade (LHα e LHβ) das linhas da série de Balmer. Essa relação faz das GHII uma alternativa as conhecidas velas padrão (supernova tipo Ia) como uma relação padrão por ser possível estimar distâncias e parâmetros cosmológicos a partir dela. Aprimo...
DETERMINAÇÃO E ANÁLISE DE CURVAS DE FASE DE OBJETOS EM ÓRBITAS PRÓXIMAS DA TERRA PARA O ESTUDO DE SUAS PROPRIEDADES FÍSICAS
A observação de objetos próximos da Terra (NEOs) nos permite estudar as características físicas dos corpos de menor tamanho do nosso Sistema Solar, bem como impor restrições à sua origem e evolução. Dentre as diversas propriedades físicas de um pequeno corpo, a forma como sua superfície reflete a luz de acordo com o ângulo de iluminação, a chamada curva de fase fotométrica, é de suma importância. Define-se por curva de fase o ajuste das magnitudes reduzidas de um asteroide medidas em diversos...
“COSMOGRAFIA - DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS COSMOLÓGICOS A PARTIR DE SUPERNOVA IA E DO PARÂMETRO DE HUBBLE”
Em 1970 o cosmólogo Allan Sandage descreveu a Cosmologia como ”a procura por dois números”, se referindo aos parâmetros de Hubble H0 e o parâmetro de desaceleração q0 [1]. A Cosmografia se mostra útil para testar modelos e estimar esses parâmetros cosmológicos por ser uma abordagem puramente cinemática da Cosmologia. O primeiro objetivo deste trabalho é estimar os parâmetros H0 , q0 e j0 a partir do uso de dados de supernovas do tipo Ia (SNIa) e relacioná-los ao modelo ΛCDM. O se...
Sobre a natureza dos cometas hiperbólicos
Resumo Este trabalho apresenta um estudo sobre a caracterização de alguns cometas hiperbólicos. Esses objetos representam aproximadamente $12\%$ da população total de cometas e são potencialmente importantes, uma vez dentro da população de cometas hiperbólicos estão aqueles provenientes de outros sistemas planetários, os cometas interestelares. Ou ainda, os Cometas Manxs que são objetos vindos dos limites do Sistema Solar, mas que possuem baixa ou nenhuma atividade. Com o intuito de investiga...
ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS ESTELARES EM LEVANTAMENTOS FOTOMÉTRICOS MULTIFILTROS COM APRENDIZADO DE MÁQUINA
Os dados produzidos pelos grandes levantamentos astronômicos (fotométricos e espectroscópicos) representam um grande desafio e uma forma nova de fazer pesquisa a partir, por exemplo, de técnicas sofisticadas e precisas de aprendizado de máquina, permitindo extrair informações das variáveis observadas. Por outro lado, há uma alta demanda por telescópios e instrumentos adequados para obtenção de espectros de alta resolução, que são ideais para a análise detalhada de abundâncias químicas. Sendo ...
ESTRUTURAS EM GRANDES ESCALAS - UMA NOVA METODOLOGIA PARA CALCULAR A TAXA DE CRESCIMENTO DE ESTRUTURAS CÓSMICAS
A função de crescimento, $f(z)$, apresenta grande potencial para discriminar modelos alternativos ao $\Lambda$CDM, considerado o modelo padrão da cosmologia. Com sua simples parametrização, $f(z)=\Omega_{\text{m}}^\gamma$, a função de crescimento é capaz de discriminar modelos alternativos a RG, medir parâmetros cosmológicos e testar parametrizações para a equação de estado da energia escura. Isso é possível a partir de uma medida robusta de $\gamma$. Neste trabalho desenvolvemos dois estudos...
DETERMINAÇÃO E ANÁLISE DE CURVAS DE FASE DE OBJETOS EM ÓRBITAS PRÓXIMAS DA TERRA PARA O ESTUDO DE SUAS PROPRIEDADES FÍSICAS
A observação de objetos próximos da Terra (NEOs) nos permite estudar as características físicas dos corpos de menor tamanho do nosso Sistema Solar, bem como impor restrições à sua origem e evolução. Dentre as diversas propriedades físicas de um pequeno corpo, a forma como sua superfície reflete a luz de acordo com o ângulo de iluminação, a chamada curva de fase fotométrica, é de suma importância. Define-se por curva de fase o ajuste das magnitudes reduzidas de um asteroide medidas em diversos...
SISTEMAS BINÁRIOS ESPECTROSCÓPICOS EM AGLOMERADOS ABERTOS: UM ESTUDO DE ABUNDÂNCIAS QUÍMICAS Autor:ANDRE ALVES RAMOS
Aglomerados abertos são sistemas estelares ligados gravitacionalmente e distribuídos ao longo do disco galáctico. Visto que suas distâncias e idades são bem determinadas, eles se tornam importantes laboratórios astrofísicos e podem ser utilizados como traçadores da estrutura da Galáxia em larga escala. Além disso, o estudo de estrelas binárias nesses sistemas é de extrema importância para restrições de processos de nucleossíntese, visto que a interação binária pode resultar em estrelas quimic...
- 112 ON
- 65 Dissertação
- 47 Tese
- 45 2020 - 2024
- 67 2012 - 2019
- 112 Acesso Aberto