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PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS E CAMPOS MAGNÉTICOS DE ESTRELAS ANÃS M OBSERVADAS PELO LEVANTAMENTO APOGEE
Nesta tese apresentamos um estudo espectroscópico de estrelas anãs M a partir de análise de espectros de alta-resolução (R$\sim$22.500) SDSS/APOGEE no infravermelho próximo (1,514--1,696 $\mu$m). A modelagem espectral é realizada a partir do método de síntese espectral, considerando modelos MARCS em ETL, a lista de linhas APOGEE DR17, e o códigos de transferência radiativa Turbospectrum. Estudamos 48 estrelas anãs M do aglomerado das Híades, e obtivemos uma metalicidade mediana para o aglomer...
RINGS DIVERSITY AROUND SMALL SOLAR SYSTEM BODIES: DISCOVERIES AND DETECTION LIMITS
A primeira detecção de um sistema de anéis por meio de ocultação estelar, um marco significa tivo na história da ciência planetária, ocorreu em 1977. Naquela ocasião, astrônomos descobriram inesperadamente os anéis de Urano enquanto estudavam a atmosfera do planeta. Esta descoberta foi seguida por uma similar em 1984, quando os anéis de Netuno foram detectados como arcos usando o mesmo método. Há uma década, um sistema de anéis foi identificado ao redor do objeto Centauro (10199) Chariklo, ma...
ON THE COSMIC ACCELERATION AND MATTER CLUSTERING IN MODIFIED f(R) GRAVITY MODELS
Titulo da tese em portugues: Sobre a aceleração cósmica e a aglomeração de matéria em modelos de gravidade modificada f(R) Entender a origem da atual expansão acelerada do universo é um dos maiores desafios da cosmologia moderna e da física de partículas. No contexto do modelo padrão da cosmologia, o modelo $\Lambda$CDM, essa aceleração é atribuída à constante cosmológica $\Lambda$, ou, equivalentemente, à densidade de energia do vácuo quântico, que é reconhecida como a forma mais simples de ...
COSMOLOGICAL APPLICATIONS OF FAST RADIO BURSTS
As \textit{fast radio bursts} (FRBs) são uma nova classe de eventos transitórios de alta energia com curta duração na faixa da frequência do rádio de algumas centenas a alguns milhares de MHz. Embora o mecanismo físico responsável por estes eventos ainda esteja em debate, o grande valor da medida de dispersão observada ($\mathrm{DM}$) acima da contribuição da Via Láctea sugere uma origem extragaláctica ou cosmológica para as FRBs. Ao identificar a origem da explosão, é possível medir diretame...
DARK DEGENERACY: THEORETICAL AND OBSERVATIONAL ASPECTS
O fato de que as equações de campo de Einstein conectam a geometria do espaço-tempo à contribuição total dos componentes escuros do substrato cósmico, ao invés de suas contribuições individuais, pode ser entendido como uma degenerescência no setor escuro do Universo. Consequentemente, modelos cosmológicos que apresentam decomposições distintas do setor escuro, mantendo valores idênticos da soma dos componentes escuros do tensor energia-momento, permanecem indistinguíveis mediante observações ...
ANÁLISE DO ESTÁGIO DINÂMICO DE ABELL 3571 POR MEIO DE ESPECTROSCOPIA ESPACIALMENTE RESOLVIDA EM RAIOS X
Mapas termodinâmicos de aglomerados de galáxias criados a partir de observações em raios X são capazes de revelar estruturas presentes nestes sistemas de forma muito mais eficaz do que análises nas frequências ópticas, por exemplo. O conhecimento sobre a natureza destas estruturas favorece a correta determinação do estágio dinâmico em que o aglomerado se encontra. Neste trabalho, foi desenvolvido um código em Python capaz de criar tais mapas, desde a seleção de regiões das quais o espectro se...
Relações entre corpos parentais, meteoroides, meteoros e chuvas de meteoros
EXOSS (Exploring Southerns Skies for New Radiants) é um projeto cidadão cien- tista que iniciou suas atividades em maio de 2015, logo em seguida vindo a se tornar projeto de mestrado para o desenvolvimento de sua estrutura operacional e cientifica, aprimorando a definição de seus principais objetivos que são a detecçãoo de meteoros por videomonitoramento e obtençãoo de órbitas acuradas relacionando a ciência dos meteoros com a pesquisa de asteroides e cometas. O projeto é organizado em uma es...
ESTUDO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE DUAS POPULAÇÕES DE PEQUENOS CORPOS: A DOS OBJETOS CRUZADORES DA ÓRBITA DE MARTE E A DE OBJETOS EM ÓRBITA PRÓXIMA DA TERRA
O estudo dos objetos que cruzam a órbita de Marte (MCs) e dos objetos próximos à Terra (NEOs) nos permite obter informações sobre os menores corpos do Sistema Solar devido à sua proximidade com a Terra. Neste trabalho, apresentamos os resultados das observações fotométricas de 16 MCs e observações espectroscópicas no visível de 43 NEOs recém-descobertos. Os espectros dos NEOs foram obtidos durante dezoito noites de observação entre outubro de 2020 e dezembro de 2021, utilizando o espectrógraf...
EVOLUÇÃO DE GALÁXIAS EM SUPERGRUPOS DE AGLOMERADOS DE GALÁXIAS EM BAIXO REDSHIFT
Supergrupos são ”grupos de grupos” e/ou aglomerados de galáxias com sub-estruturas que poderão colapsar em um aglomerado. Como aglomerados possuem características particulares, tais como uma sequência vermelha bem definida e concentração de galáxias early-type, é importante entender como tais propriedades surgiram, que fatores — tal como pré-processamento nessas estruturas — levaram a essa configuração. Existem poucos estudos sobre Supergrupos (e.g., Brough et al., 2006; Sengupta et al., 2022...
EXPLORANDO VARIÁVEIS CATACLÍSMICAS COM SIMILARIDADES OBSERVACIONAIS DE ANÃS BRANCAS ACRETANTES MAGNÉTICAS E NÃO-MAGNÉTICAS
Variáveis Cataclísmicas (VCs) são sistemas binários nos quais uma anã branca (AB) acumula matéria de uma estrela companheira de sequência principal ou perto dela. Algumas das incógnitas sobre esses sistemas giram em torno dos seguintes pontos: estudos populacionais e determinação do espaço de parâmetros no limiar entre sistemas abrigando anãs brancas acretantes magnéticas e não-magnéticas. Esses pontos foram abordados neste trabalho através de uma análise multiespectral. Na primeira abordagem...
TESTE DO PRINCÍPIO COSMOLÓGICO UTILIZANDO RECONSTRUÇÕES NÃO-PARAMÉTRICAS
Este trabalho tem como principal objetivo realizar um teste de consistência do Princípio Cosmológico, uma das hipóteses fundamentais do Modelo Cosmológico Padrão. Tal princípio postula que o Universo é homogêneo e isotrópico em grandes escalas, e, ao testá-lo, acaba-se por revisar os fundamentos do Modelo Cosmológico Padrão. Através de uma relação de consistência entre medidas de idades de galáxias e distâncias cosmológicas, verificamos neste trabalho se há evolução em redshift do parâmetro d...
O DIPOLO GRAVITACIONAL NO UNIVERSO LOCAL
O movimento bulk flow no Universo Local é um fenômeno coletivo devido aos movimentos peculiares das estruturas de matéria, que, ao invés de se moverem em direções aleatórias, parecem seguir um fluxo de velocidade aproximadamente dipolar. Para o seu estudo, nós realizamos uma análise direcional que investiga, através do diagrama de Hubble-Lemaître, a dependência angular da constante de Hubble H_0 na esfera celeste em uma amostra de Supernovas Tipo Ia do catálogo Pantheon+ no Universo Local (0....
BUSCA POR PROTOAGLOMERADOS NO DARK ENERGY SURVEY COSMOS DEEP FIELD
Aglomerados de galáxias são alicerces da estrutura em grande escala cuja abundância e respectivas massas fornecem informações sobre a organização do universo, além de ambientes especiais para a evolução de galáxias. Neste trabalho, foram utilizados dados do Dark Energy Survey, em particular Deep Fields, para buscar por candidatos a protoaglomerados, os progenitores de aglomerados de galáxias. Com um algoritmo para encontrar sobredensidades de galáxias, identificamos potenciais candidatos a pr...
PULSAÇÕES E EMISSÃO EM ESTRELAS B
Esta tese investigou a variabilidade de um conjunto de estrelas do tipo B, utilizando curvas de luz dos telescópios espaciais Kepler e TESS. A análise de 122 estrelas da campanha 11 do Kepler/K2 revelou uma grande diversidade de tipos de variabilidade, identificando 39 estrelas SPB (slow pulsating B), 53 objetos com variabilidade atribuída à binaridade e rotação, cinco estrelas Maia/FaRPB (Fast Rotating Pulsating B), além de dois casos de pulsadores híbridos SPB/beta Cep e uma binária beta Ce...
ANÁLISES ESPECTROSCÓPICAS DE ESTRELAS HOSPEDEIRAS DE PLANETAS KEPLER 2 E DE ESTRELAS DO AGLOMERADO ABERTO NGC 6705: CARACTERIZAÇÃO E ATIVIDADE ESTELAR, RAIOS PLANETÁRIOS E ABUNDÂNCIAS QUÍMICAS
Nesta tese apresentamos um estudo espectroscópico de 201 estrelas de tipos F, G e K que hospedam exoplanetas descobertos pela missão Kepler e Kepler 2 (K2). Analisamos duas amostras, uma contendo 81 estrelas de K2 e 33 da Kepler, cujos espectros foram obtidos com o espectrógrafo Hydra (R ~ 18.500) montado no telescópio WIYN de 3,5 m e cobrindo uma faixa espectral de 6050 a 6350 Å, e outra, contendo 86 estrelas K2, cujos espectros Echelle foram obtidos pelo programa California Planet Search (C...
ANÁLISE ESPECTROSCÓPICA DE ESTRELAS OB NA NEBULOSA DE CARINA
Aglomerados abertos ricos em gás e poeira constituem um excelente cenário para a formação estelar. A formação de estrelas de alta massa, no entanto, requer um ambiente com condições específicas, associado com a presença de nuvens moleculares gigantes. Estrelas de alta massa com tipos espectrais O e B são objetos luminosos e jovens, sendo facilmente observados e localizados em regiões próximas ao seu local de nascimento, permitindo o mapeamento de abundâncias químicas das atuais regiões de for...
INVESTIGANDO A HOMOGENEIDADE CÓSMICA NO UNIVERSO LOCAL
Nós investigamos a escala de transição para a homogeneidade RH no Universo Local utilizando como traçador cosmológico galáxias azuis do catálogo espectroscópico do Sloan Digital Sky Survey (SDSS). Considerando a distribuição espacial da amostra, nós obtemos a função de correlação de dois pontos, ξ(r), a contagem em esferas normalizada, N (< r) e a dimensão fractal, D2(r), para quantificar a escala de homogeneidade do Universo Local (0.04 < z < 0.2). A amostra é comparada com catálogos random ...
ANÁLISE DE DADOS ESPETROSCÓPICOS E FOTOMÉTRICOS DE ESTRELAS VARIÁVEIS AZUIS LUMINOSAS
Algumas das estrelas mais luminosas passam por eventos esporádicos e intensos de perda de massa, cujas origens ainda não foram totalmente compreendidas. Essas estrelas quentes e evoluídas são denominadas como Variáveis Azuis Luminosas (LBV, do inglês, ``Luminous Blue Variables''), e sua instabilidade pode influenciar significativamente a aparência do diagrama HR superior. Nesse contexto, conduziu-se uma revisão bibliográfica em busca de estrelas classificadas como LBVs ou candidatas a LBVs (c...
ESTRELAS COM ALTA VELOCIDADE NOS LEVANTAMENTOS SDSS/APOGEE, J-PLUS E S-PLUS
Estrelas com alta velocidade na Galáxia estão vinculadas a eventos astrofísicos extremos. O número de estrelas e a informação química e cinemática dessa população é essencial para inferir os seus locais de origem, os possíveis mecanismos de geração das altas velocidades e a frequência com que esses fenômenos ocorrem. Neste trabalho, usando informação astrométrica, fotométrica e espectroscópica, realizamos a caracterização cinemática e química de 84 estrelas com velocidades galactocêntricas ma...
FORMAÇÃO DE MERCÚRIO VIA COLISÕES EROSIVAS ENVOLVENDO CORPOS DE MASSAS SIMILARES
A origem de Mercúrio ainda permanece pouco compreendida em comparação com os outros planetas rochosos do Sistema Solar. Uma das condicionantes mais relevantes que qualquer modelo de formação tem de cumprir refere-se à sua estrutura interna, com um núcleo predominantemente de ferro coberto por uma fina camada de silicato. Isso levou à ideia de que Mercúrio poderia ser o produto de um evento de remoção do manto por um impacto gigante. Estudos anteriores nesta linha focaram em colisões binárias ...
- 129 ON
- 71 Dissertação
- 58 Tese
- 62 2020 - 2024
- 67 2012 - 2019
- 129 Acesso Aberto